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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O PDF E AS NOVAS GERAÇÕES DO PROCESSO ELETRÔNICO

O grande estudioso do processo eletrônico, Sebastião Tavares, formulou, há tempos, um brilhante princípio ou comando de otimização, para superarmos a fase do 'processo escaneado' e, efetivamente, ingressarmos no e-processo. É o denominado por ele de princípio da «imaginalização mínima».  Menos scanner e PDF no processo, mais dados.

Uma figura, para vislumbrar isso melhor, é aquela que explica o que é web 2.0 ou web semântica, ou seja, para melhorar nossa navegação virtual no processo eletrônico, temos de transformá-lo de um mar de documentos, num mar de dados.

Sei que alguns juristas têm fetiche com PDF, como alguns têm ainda com o papel. Mas o PDF só torna o processo eletrônico mais pesado, confuso e de difícil manuseio.

Posteriormente, aliando o e-processo ao «ia-processo» (processo que acoplará a inteligência articificial), ou seja «virtualizando» (TAVARES) o processo, passaremos do ‘mar de dados’ ao ‘mar de informação ou de conhecimento’, acoplando-o, finalmente, à inteligência coletiva da rede. Gosto de denominar essa característica de "Princípio da Conexão".

'Cognição', em matéria processual, passará por uma 'torção topológica' de sentido. E os processualistas tradicionais vão continuar insistindo: 'não muda nada no processo eletrônico'...

Podemos traçar o seguinte quadro evolutivo das fases ou gerações do processo eletrônico: 

1G: foto-processo
2G: e-processo
3G: ia-proceso
4G: i-processo

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